segunda-feira, 12 de março de 2007

A micro-informática popular surgiu em meados da década de 70; entretanto, precursores já pensavam em tornar o computador mais amigável desde os anos 40; pretendia-se que as pessoas pudessem se reunir através de comunicações mediadas por computadores.
A micro-informática nasceu como reação à centralização e à posse de informação pela casta científica, econômica, industrial e militar. Surgiu, então, como uma espécie de movimento social, acentuando a democratização do acesso à informação.
Com o surgimento da micro-informática, o usuário não precisa necessariamente ser um especialista. Qualquer pessoa pode ter acesso aos benefícios e malefícios da informatização da sociedade.

A informatização, como qualquer outra criação humana, pode ser usada tanto para bons quanto para maus propósitos; ela não é em si nem boa nem má, é apenas uma ferramenta e não pode ser resposabilizada pela utilização que dela se faz. A sociedade contemporânea pode usufruir do potencial comunitário, agregador dessa nova tecnologia, procurando evitar problemas acarretados pelo seu uso inadequado.
Os radicais que criaram os micro-computadores propunham a "informática é para todos". Os movimentos sociais que se formaram mostram que a informatização da sociedade é processo social.